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Porteiro é agredido e quase esfaqueado por casal em condomínio de Goiânia

Caso ocorreu durante confraternização de Ano-Novo. Moradores se irritaram após trabalhador pedir que fechassem portão de área comum do prédio


Um porteiro foi agredido e quase esfaqueado por um casal em um condomínio de Goiânia na madrugada do dia 1º de janeiro. O caso ocorreu durante uma confraternização de Ano-Novo, quando o trabalhador solicitou que moradores fechassem o portão da área comum do prédio. A situação rapidamente escalou para violência, conforme registrado por câmeras de segurança.

De acordo com a Polícia Civil, o morador, visivelmente irritado com o pedido, desceu até a guarita acompanhado da esposa. O casal quebrou uma porta de vidro e invadiu o espaço. O homem, portando uma faca, tentou golpear o porteiro, que conseguiu reagir e desarmá-lo.

“O conduzido só não conseguiu golpear a vítima porque esta reagiu, tomando a faca, que caiu no chão. A princípio, a conduzida, esposa do autor, tentou afastar o marido, mas posteriormente passou a agredir o porteiro com socos e tapas. Logo em seguida, ela começou a desacatar os policiais que atendiam a ocorrência”, explicou o delegado Eduardo Carrara.

Moradores intervieram para conter as agressões antes da chegada da polícia. O porteiro recebeu atendimento no local e não sofreu ferimentos graves.

O casal foi preso em flagrante. O homem foi autuado por tentativa de homicídio e dano qualificado, enquanto a mulher foi autuada por desobediência, desacato e vias de fato. Após audiência de custódia, ambos foram soltos, segundo a Polícia Civil.

O episódio levanta um alerta sobre a convivência em condomínios e a importância da tolerância no dia a dia. O presidente do Instituto Nacional de Condomínios e Cidades Inteligentes (INCC), Paulo Melo, destacou a necessidade de respeito e diálogo nas relações interpessoais.

"Precisamos ter mais tolerância e empatia no convívio em sociedade. Os trabalhadores dos condomínios prestam um serviço essencial e devem ser tratados com respeito. Conflitos podem ser resolvidos de forma pacífica, sem violência", afirmou Paulo Melo.

O caso segue sob investigação.
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