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Confusão em eleição para síndico termina com prisão de policial civil por injúria racial em Vila Velha
Uma eleição para síndico em um condomínio no bairro Praia de Itaparica, em Vila Velha, Espírito Santo, resultou na prisão de Carlos Augusto Mennet Marchiori, 60 anos, policial civil aposentado do Rio Grande do Sul. A confusão ocorreu na noite da última quinta-feira (16) e incluiu acusações de racismo e tumulto
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, Carlos Augusto, morador do condomínio e candidato ao cargo de síndico, teria se exaltado ao perceber que estava sendo derrotado na votação. Testemunhas relataram que ele acusou o processo eleitoral de fraude e tentou cancelar o pleito. Durante a discussão, o policial teria proferido ofensas racistas contra o adversário, um homem de 70 anos, chamando-o de "macaco" e "caranguejo preto".
A confusão escalou com agressões verbais e tentativas de agressão física. A advogada do condomínio, que fazia parte da mesa eleitoral, também teria sido alvo de insultos. Carlos Augusto negou as acusações, afirmando que ele próprio foi ofendido com termos como "gaúcho chinelão" e que foi instigado a "voltar para sua terra". Sua filha, de 28 anos, alegou que também foi vítima de agressões físicas durante o tumulto.
A Polícia Militar foi acionada e conduziu os envolvidos à delegacia. Carlos Augusto foi autuado em flagrante por injúria racial e encaminhado ao sistema prisional após passar por exames no Instituto Médico Legal em Vitória. Ele agora está detido na Penitenciária de Segurança Média 1 (PSME1), no Complexo de Viana.
Nota do presidente do INCC sobre o caso
O episódio gerou indignação entre lideranças de diversos setores. Paulo Melo, presidente do Instituto Nacional de Condomínios e Cidades Inteligentes (INCC), comentou o ocorrido:
"Casos como esse reforçam a necessidade de promovermos um ambiente de respeito e inclusão nos condomínios. Eleições para síndico devem ser momentos de união e diálogo democrático, e não palco para atitudes que ferem a dignidade humana. Repudiamos veementemente qualquer ato de racismo e trabalharemos para conscientizar a sociedade sobre a importância do respeito à diversidade."
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Espírito Santo. Enquanto isso, a sociedade aguarda o desfecho do processo judicial, que coloca em evidência a luta contra o racismo e a busca por justiça no país.
De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, Carlos Augusto, morador do condomínio e candidato ao cargo de síndico, teria se exaltado ao perceber que estava sendo derrotado na votação. Testemunhas relataram que ele acusou o processo eleitoral de fraude e tentou cancelar o pleito. Durante a discussão, o policial teria proferido ofensas racistas contra o adversário, um homem de 70 anos, chamando-o de "macaco" e "caranguejo preto".
A confusão escalou com agressões verbais e tentativas de agressão física. A advogada do condomínio, que fazia parte da mesa eleitoral, também teria sido alvo de insultos. Carlos Augusto negou as acusações, afirmando que ele próprio foi ofendido com termos como "gaúcho chinelão" e que foi instigado a "voltar para sua terra". Sua filha, de 28 anos, alegou que também foi vítima de agressões físicas durante o tumulto.
A Polícia Militar foi acionada e conduziu os envolvidos à delegacia. Carlos Augusto foi autuado em flagrante por injúria racial e encaminhado ao sistema prisional após passar por exames no Instituto Médico Legal em Vitória. Ele agora está detido na Penitenciária de Segurança Média 1 (PSME1), no Complexo de Viana.
Nota do presidente do INCC sobre o caso
O episódio gerou indignação entre lideranças de diversos setores. Paulo Melo, presidente do Instituto Nacional de Condomínios e Cidades Inteligentes (INCC), comentou o ocorrido:
"Casos como esse reforçam a necessidade de promovermos um ambiente de respeito e inclusão nos condomínios. Eleições para síndico devem ser momentos de união e diálogo democrático, e não palco para atitudes que ferem a dignidade humana. Repudiamos veementemente qualquer ato de racismo e trabalharemos para conscientizar a sociedade sobre a importância do respeito à diversidade."
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil do Espírito Santo. Enquanto isso, a sociedade aguarda o desfecho do processo judicial, que coloca em evidência a luta contra o racismo e a busca por justiça no país.
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